terça-feira, 6 de julho de 2010

Construíndo Mapas Conceituais

Professora Maristela, nesse dia eu não estava na aula.

Das Salas de Aula aos Ambientes Virtuais de Aprendizagem

- Várias mudanças na maneira de ensinar e de aprender;
-É difícil pensar que as atividades de ensino-aprendizagem possam ocorrer exclusivamente em ambientes presenciais;
-Organização de novas experiências educacionais em que as tecnologias possam ser usadas em processos cooperativos de aprendizagem;
-O uso intensivo de novas técnicas e tecnologias, faz com que a aula se expande e incorpora novos ambientes e processos por meio dos quais a interação comunicativa e a relação ensino-aprendizagem se fortalece;
-O uso maior das tecnologias digitais nos ambientes escolares;
-Relação entre educação e tecnologias;
-Professores e alunos precisam analisar situações inesperadas e complexas vindas das diferentes áreas do conhecimento, tanto no ensino presencial como no ensino à distância;
-Ambientes digitais de aprendizagem;
-Novas realidades educacionais são desafios para pensarmos sobre a realidade da escola e da atuação do professor e alunos;
-As tecnologias são oportunidades aproveitadas pela escola para impulsionar a educação;
- Novas necessidades de reorganização das políticas educacionais, da gestão e das formas de avaliação da educação;
-Uso criativo das tecnologias pode auxiliar os professores;
-A relação professor/aluno pode ser profundamente alterada pelo uso das tecnologias.

A Utilização de Recursos Tecnológicos na Educação Infantil

- A preocupação de profissionais na área da educação;
-Preocupação básica a análise do uso de recursos tecnológicos como recurso pedagógico, no processo de aprendizagem;
- Muitos professores consideram a tecnolofia uma ótima ferramenta para enriquecer aulas;
-Difícil de imaginar a educação sem as tecnologias em sala de aula;
-Processo de aprendizagem ao uso dos recursos informatizados na educação;
-A necessária a mudança de postura do professor em seu trabalho cotidiano;
-Os professores devem serem preparados para desenvolver as competências na sala de aula;
-Uso das tecnologias na educação como recursos na ação pedagógica, conhecimentos teóricos necessários para refletir, compreender e transformar esta ação;
-Exigências apresentadas pelo mercado de trabalho e por nossa sociedade do conhecimento;
-Através da pesquisa de campo, instrumento que permite diagnosticar com mais fidelidade a utilização das tecnologias na educação, é que podemos perceber a importância das tecnologias na sala de aula ;
-Várias sugestões de como a escola poderia desenvolver melhor as tecnologias na educação.

Auto Avaliação dos Programas

Nos nossos encontros no componente curricular Ambientes Virtuais na Educação desenvolvemos muitas atividades importantes para nossa formação. Um exemplo foram as histórias em quadrinhos que foram bem desenvolvidas e divertidas, dentro delas podemos trabalhar com nossos alunos de forma prazerosa, proporcionando uma nova aprendizagem,com criatividade, com raciocinio, concentração e atenção.

Já o programa para rádio Audacity, é bem interessante pois dispõe de várias habilidades que são utilizadas, como o trabalho em equipe, a boa interpretação e postura vocal, a dicção e oratória, os efeitos sonoros, musicais, esses programas podem ser produzidos com as informações culturais,podem ser os canais de divulgação do trabalho da escola e da comunidade.

Outro exemplo foram os vídeos que produzimos, no programa Movie Maker, que nos proporcionou a montagem de clipes de diversas maneiras, muito interessantes, podemos utilizar na sala de aula com os alunos utilizando muitas técnicas e habilidades como colocar imagens, sons, textos, efeitos e muito mais.

TEORIAS DA AÇÃO COMUNICATIVA

A pedagogia escolar surgiu no século XVII. É uma ciência da educação, processo escolar ( ensinar – aprender ). A Pedagogia se refere a dimensão da vida humana, da constituição humana, , cultura humana ( eu – coisas ), sociedade humana ( eu – outro ), personalidade / subjetividade ( eu – eu ), nos constituímos pedagogicamente, ela começa ainda na gestação. A pedagogia é uma base de formação( formatação ), as gerações novas sempre são formatadas pelas gerações antigas, a relação que os filhos tem com os pais é uma relação pedagógica ( como o cuidado, a dependência ), assim como a relação entre a escola e os pais que também é pedagógica. Toda relação pedagógica é uma relação tencional, se ela não tenciona ela não cumpre sua função.
A escola é um lugar de ensinar e aprender, é o lugar da aprendizagem mais rápida, onde o professor tem que estar atualizado na maneira em que a sociedade vive, tornando comum uma cultura, sendo que a educação só ocorre se nós nos tornarmos os protagonistas, os autores da nossa vida.
Não há educação sem autoridade, não transferimos conhecimentos através da educação. “ Educar não é transferir conhecimentos, mas criar as condições para sua construção e reconstrução” Paulo Freire.
Conforme texto da apostila “ A questão central da educação é a da mediação das aprendizagens, condição para o próprio processo de humanização do sujeito... ” “ A educação escolar sempre deve ser vista na perspectiva da otimização das aprendizagens que, obviamente, já ocorrem no âmbito da família e em outros ambientes de interação humana ”, “ Pensar criticamente o fazer escolar significa pensá-lo com base em critérios e referenciais que possibilitam a compreensão das diferentes situações que ocorrem no cotidiano escolar, permitindo o encaminhamento justificado de soluções. É ai que se situa a diferença fundamental entre uma pedagogia de escola e uma pedagogia familiar, por exemplo ”, “ A educação, portanto, sempre se refere a esse sentido de cuidado que os pais, as gerações mais velhas, os que vieram antes, enfim, os que tem experiências para contar ou aprendizagens a testemunhar tem para com os filhos, as gerações mais novas, os que vieram depois e a quem interessa contar com o que os outros já experimentaram, já aprenderam ”.
O curso de formação implica em conhecimentos, todo conhecimento é uma criação, e ao ser aprendido ele é transformado e incorporado, é algo que nos altera, sempre está sustentado nos sentidos, é inacabado, o conhecimento só se mantém se for aprendido. Todo e qualquer conhecimento aparece como algo partilhado ( eu – outros ), processo de significação. O conhecimento que aprendemos depende de cada ser em si, de cada ser próprio, singular, é individualizado, em ritmo diferente em cada um. Quando o professor expõe um conteúdo igual para todos os alunos, cada um deles aprende do seu modo, “ Ex: quando o professor fala da casa de seu pai, ele vai falando como é a casa do pai, eu vou imaginando com algumas recordações que já tenho, outros colegas vão imaginando com suas recordações, mas nós não podemos saber o que se passa na cabeça do professor, eu e meus colegas temos a nossa imagem mas não a imagem do professor ”. Conhecimento é uma relação social, uma capacidade comunicativa, capacidade de estabelecer relações com os outros e com o mundo cientifico ( natureza ), social ( outros ) e subjetivo ( consigo ), a base do conhecimento não é uma construção, mas sim uma descoberta, um entendimento, uma construção intersubjetiva, conhecimento não existe fora de sujeitos e também não se passa, não se transmite de um para outro. Todo ato de conhecimento é criação, e quando é recriado chama – se de situação pedagógica de aprendizagem. Conhecimento é algo que um sujeito tem que diz respeito a um objeto, é construído à luz do universo de referências e sentidos do aprendente, perspectiva própria e única, todo aprendizado é pedagógico. O nosso auto-conhecimento se dá pelas manifestações dos outros, eu sei o que sou a partir do que os outros falam de mim. Não somos cópias de nossos pais pelo conhecimento e sim pelos gêns. Se eu tenho um conhecimento eu saberei passar esse conhecimento de alguma maneira para os outros, eu me transformo transformando os outros, toda transformação requer sofrimento, tudo tem seu custo. Cada um que vai ter o conhecimento vai se transformar por uma percepção conferindo sentido a esse conhecimento ( saber falar ).
Conforme Piaget, “ aprendizagem é a construção de novas relações ”. Aprender é compreender razões, motivos, é preciso saber entediar – se, se esforçar. “ Paradoxalmente temos que nos esforçar para sermos o mais claro possível na expectativa de que nosso interlocutor nos entenda ”, implica em transformar-se, aprender coisas novas, constituir-se, ampliar possibilidades humanas. Nada se aprende sem complexidade, sem envolvimento, sem tencionamento, sem disciplina, sem projetar – se. Cada pessoa entende as coisas da sua maneira, com seus pensamentos, entendemos as palavras que as pessoas falam, mas não o sentido que as palavras formam na mente dessas pessoas.
A linguagem é uma base do conhecimento, do mundo humano, uma forma de constituição dos sujeitos, sentidos como próprio de cada um, razão como “ coisa nossa ”. Eu sei o que sou a partir do que os outros falam de mim. A linguagem serve para provocarmos, instigarmos, não para transmitir. Os homens não se fazem ( criam ) sozinhos, eles precisam se socializar com os outros, só construímos conhecimento na relação com outros sujeitos, saímos da verga porque nos comunicamos.
Para me constituir professor eu tenho que aprender primeiro, tenho que me transformar. O educador sempre é ensinante e aprendente ao mesmo tempo, ele tem capacidade de enxergar a criança, de mostrar um mundo novo, de provocá – la, desafiá – la, instigá – la ao novo, o professor tem que ser 100% provocador, pois ele é o suporte dinâmico, é ele que domina e conhece teoricamente o processo ensino-aprendizagem. Paulo Freire diz que “ ninguém educa ninguém, e ninguém se educa sozinho”. A docência é o testemunho da própria aprendizagem mediante diálogo investigativo, o testemunho é a principal forma para equivaler a aprendizagem, o conhecimento, o professor tem que estudar, pesquisar, gostar e demonstrar o conhecimento para os alunos. “ O professor pode dar o testemunho de sua experiência, de sua aprendizagem, de sua pesquisa, de como elaborou percepções acerca da realidade e de como adquiriu habilidades, competencias, incorporou atitudes... do educador se requer que ele tenha aprendido antes. Não há como dar testemunho de algo que não se aprendeu, de algo que apenas se copiou ”.
A pesquisa é busca, investigação, querer saber mais, querer aprender, conhecer, é envolvimento, instigar a curiosidade, ter o aluno como sujeito agente do processo. Os projetos de pesquisa servem para termos aprendizagens exemplares / aprendizagens significativas nas escolas e salas de aula. “ A pesquisa tenta compreender os possíveis sentidos do ‘ensinar e do aprender’ na mediação da docência ”

domingo, 4 de julho de 2010

PAULO FREIRE: Os processos de conhecer/aprender e relação professor/aluno

Na obra “ Pedagogia da Autonomia ” Paulo Freire explica suas razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação a liberdade de ser e de saber do educando. É muito importante o respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, sendo que ele é um sujeito social e histórico, a escola é o lugar onde a criança traz o que sabe e o que o professor tem para apresentar, oferecer, não transmitir conhecimento para o aluno, pois ensinar não é transmitir conhecimentos, mas sim, dar a condição para que a criança possa avançar. Devemos respeitar à autonomia e a dignidade de cada ser humano, sendo que essa autonomia se constitui em cada ação que nós fazemos, em cada ato feito. Acredita que “ formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas ”, a ética é essencial para o trabalho do educador.
Em Paulo Freire, educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a história é um tempo de possibilidades. É um “ ensinar a pensar certo ”. É um “ ato comunicante, co-participado ”, de modo algum produto de uma mente “ burocratizada ”. Então, toda a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática.
Assim nós educadores e educandos somos seres que estamos em constante aprendizado, podendo transformar a realidade, conhecer é transformar a realidade, o mundo se transforma transformando os homens. A prática pedagógica não depende somente do professor, como também a aprendizagem não depende somente do aluno, quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender, “ não há docência sem discência ”, pois “ quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado ”. O professor não é superior, melhor ou mais inteligente, porque domina conhecimentos que o educando ainda não domina, mas é, como o aluno, participante do mesmo processo da construção da aprendizagem.
“ O professor que pensar certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo , como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o nosso conhecimento do mundo tem historicidade. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro antes que foi novo e se fez velho e se ‘ dispõe ’ a ser ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não existente ”.
O professor precisa de uma compreensão mais aprofundada do aluno e seu desenvolvimento na escola, é muito importante um vínculo afetivo para que se possa compreender as necessidades e o comportamento dos alunos, assim como suas limitações. Quando há a valorização dos alunos, das idéias diferentes e soluções criativas para diversos problemas, há também um ambiente favorável ao aprendizado, precisamos despertar no educando a curiosidade, a criatividade, o gosto pela busca da informação, do conhecimento, aprender de forma crítica. A curiosidade é um fato muito importante para a constituição do sujeito, para o conhecimento.
“O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”. (FREIRE, 2002, p.73).
Segundo FREIRE (1996:96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula assim é um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.” Um bom professor torna suas aulas instigantes e estimula a participação do aluno; explica o conteúdo de forma clara, utilizando técnicas e assuntos relacionados à vida do aluno. Esta interação deveria ser a mais importante de todas as interações sociais que ocorrem no ambiente escolar, pois é o grande meio pelo qual se realiza o processo ensino-aprendizagem.
Freire ressalta a necessidade dos educadores criarem as possibilidades para a produção ou construção do conhecimento pelos alunos, num processo em que o professor e o aluno não se reduzem à condição de objeto um do outro. Insiste que ... “ ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção ” (FREIRE, 2003, p. 47), e que o conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente pedagógico. O professor tem que dar testemunho de seu conhecimento, pois o testemunho é a principal forma para equivaler a aprendizagem / conhecimento, eu como professor tenho que estudar, pesquisar, gostar, demonstrar o conhecimento. A docência é testemunho da própria aprendizagem;
A relação professor / aluno tem que ser uma relação harmoniosa, com muito respeito em ambas as partes, de compreensão, de instigação, de muito diálogo, pois é à partir do diálogo que se dá a maior parte do processo de ensino – aprendizagem, é através dele que descobrimos a realidade do aluno, podendo assim partir de um pressuposto para seu estudo. O educador deve estar aberto a aprender e trocar experiências com os educandos, criar aulas dinâmicas, com metodologias diferenciadas.
Nesta obra, Paulo Freire nos instiga a pensar na forma que estamos agindo como educadores e educandos, tendo que haver o diálogo, a compreensão entre ambas as partes, respeitando as diferenças e os desafios que nos são lançados.

Projeto - LIXO: Evite a Dengue

SITUAÇÃO DE ESTUDO

ACADÊMICAS: Lianara Antonia Weiss Deimling
Talita Ledur


SUJEITOS: Alunos de 2º ano


TEMA:
LIXO: Evite a Dengue



AÇÕES PEDAGÓGICAS MEDIADORAS


1ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Lixo

Fazer um levantamento sobre o que os alunos sabem sobre o lixo:
• O que é lixo?
• Onde ele é produzido?
• Quais são os tipos de lixo?
• Para onde o lixo é levado?
• O que podemos fazer para diminuir a quantidade de lixo?
A partir da discussão os alunos levantarão suas dúvidas, seus questionamentos sobre o assunto para realizar uma pesquisa de campo.

2ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Lixo

Analisar a realidade ambiental do lixo na comunidade na qual a escola está inserida, feita por meio de pesquisas de campo, entrevistas e coletas de dados pelos próprios alunos com moradores do bairro.
Após a entrevista, refletir com a turma sobre a coleta realizada no bairro.


3ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Lixo Úmido – Lixo Seco – Reciclagem

Os alunos irão trazer de suas casas vários tipos de lixo que produzem para em seguida em sala de aula realizar a “Estação de Reciclagem”. Separação do lixo: lixo úmido e lixo seco.





4ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Compostagem – Temperatura – Decompositores

Realizar com os alunos a compostagem do lixo úmido que cada um deles trouxe de casa em uma garrafa pet.
O lixo úmido, como restos de alimentos, folhas e galhos de plantas, serão reciclado por meio da compostagem. Misturado com palha, serragem, cinzas e terra, o lixo úmido se transforma em um excelente fertilizante natural para o solo, que será utilizado na horta escolar como adubo.
Material:
• Garrafas PET;
• Tesoura ou Faca;
• Gaze ou tela fina;
• Balança;
• Termômetro;
• Palito de sorvete ou de churrasco;
• Material compostável (casca de frutas e legumes, casca de ovo, folhas secas etc).
Procedimento:
Discutir no grupo qual a melhor forma de montar uma composteira com a garrafa PET considerando os fatores que interferem na compostagem. Lembrar que a garrafa deve ser furada para que o chorume possa escoar.
Picar as cascas de frutas, legumes e folhas secas. Quanto menor tamanho mais fácil à decomposição.
Colocar em camadas alternando o material úmido e seco.
Espetar um palito de sorvete que será o indicador de umidade. Cobrir com a gaze ou tela.
Acompanhar o processo de compostagem diariamente observando a umidade, a temperatura e a presença de organismos decompositores.
Para medir a temperatura basta introduzir o termômetro no meio do material e esperar a temperatura estabilizar. Fazer a leitura.
Para verificar a umidade, tirar o palito e observar se ele está úmido ou seco. Se estiver muito úmido acrescentar material seco, se estiver muito seco umedecer com água ou com o próprio chorume coletado. Revolver o material e colocar o palito novamente.
Anotar o peso inicial e final a fim de verificar qual a quantidade de composto foi produzido. Discutir porque o peso diminuiu. A redução de volume pode ser verificada visualmente por meio de marcas (risca) na garrafa PET.
Anotar diariamente o observado e verificar o tempo necessário para que todo o material se transforme em composto.

5ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Doenças – Vírus – Eclodir – Ciclo de Vida do Mosquito

Fazer uma roda de conversa na sala de aula sobre:
• Quais as conseqüências que o lixo causa na natureza? (a partir das respostas a professora dá enfoque ao conceito “doenças”) Doença é uma condição anormal de um organismo que interfere nas funções corporais e está associada a sintomas específicos.
• De que forma é transmitida a doença do “Aedes Aegypti”? (enfocar que a doença é transmitida pelo “vírus”) Vírus é um agente infeccioso microscópico, que causa várias doenças e provoca a produção de anticorpos.
Enfatizar que a água acumulada nos lixos é um lugar apropriado para os ovos da fêmea do mosquito Aedes Aegypti “eclodir”.

CICLO DE VIDA DO AEDES AEGYPTI:




O Aedes aegypti pertence à família Culicidae. A duração do ciclo de vida, em condições favoráveis, e de aproximadamente 10 dias. Diversos fatores influem na duração desse período, entre eles a temperatura e a oferta de alimentos.
OVO – Os ovos são depositados pelas fêmeas na superfície da água, ficando aderidos à parede interna dos recipientes, e daí tem início o período de incubação, que em condições favoráveis dura 2 a 3 dias, quando estarão prontos para eclodir, que quer dizer, a casca se rompe e a larva vai para a água.
A resistência à dessecação aumenta conforme os ovos ficam mais velhos, ou seja, a resistência aumenta quanto mais próximos estiverem do final de desenvolvimento embionário. Eles podem se manter viáveis por 6 a 8 meses. A fase do ovo é a de maior resistência de seu biociclo.
LARVA – As larvas são providas de grande mobilidade e têm como função primária o crescimento. Passam a maior parte do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas, bactérias, fungos e protozoários existentes na água.
A duração de fase larval, em condições favoráveis de temperatura ( 25 a 29º C ) e de boa oferta de alimentos, é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por algumas semanas em ambiente adequado.
PUPA – A pupa não se alimenta, apenas respira e é dotada de boa mobilidade. Raramente é afetada por ação de larvicida. A duração da fase pupal, em condições favoráveis de temperatura é de 2 dias em média.
ADULTO – Macho e fêmea alimentam-se de néctar e sucos vegetais, sendo que a fêmea depois do acasalamento,necessita de sangue para a maturação dos ovos. Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperatura abaixo de 16ºC . A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20ºC. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em torno de 30 a 32ºC.


AÇÕES PEDAGÓGICAS SISTEMATIZADORAS

1ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Lixo

A partir da reflexão feita dos principais dados coletados na pesquisa de campo, a turma confeccionará um cartaz sobre o lixo para expor no corredor da escola.

2ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Reciclagem

A turma fará a Reciclagem de Papel. O papel pode ser reciclado com o intuito de produzir outras folhas de papel ou ainda objetos diversos, tais como cachepô, vaso, descanso de panela e copo, ímã de geladeira e até mesmo cartões de natal e aniversário. Para isso será necessário o seguinte material:
-Papel usado (jornal dá bons resultados)
-Liquidificador
-Formas de modelagem (diferentes desenhos)
-Ímãs
-Tintas (várias cores)
-Saco de tecido para coar
-Palitos de sorvete
-Bacia
-Balde
-Panos
-Jornais
Preparação da Polpa:
Pique o papel e deixe-o de molho em água por pelo menos 24 horas. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Triture até formar um líquido grosso com consistência homogênea (polpa). Quanto mais tempo o papel ficar de molho, menos tempo leva para se conseguir esta consistência.


Confecção do Papel:
Coloque a polpa diretamente do liquidificador (sem coar) numa bacia grande. Ela deve estar bastante líquida; se for necessário, adicione água. Introduza a peneira na bacia, cobrindo-a com a polpa; Levante a peneira ainda na posição horizontal, espere escoar um pouco a água e vá apertando um tecido contra a peneira, retirando o excesso de água. Quando o material estiver bastante seco, debruce a peneira em folhas de jornal, de forma que a polpa fique em contato direto com ele. Retire a peneira cuidadosamente e deixe a folha no jornal, secando de um dia para o outro, quando estará pronto.
Para que o papel fique liso, pode ser colocado um peso em cima. Para papéis decorados, pode-se adicionar à polpa: linhas, pétalas de flores, casca de cebola ou de alho, chás diversos e outras fibras. Para colorir o papel, pode-se triturar junto papel crepom ou ainda adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.




3ª ATIVIDADE:

PALAVRA - CHAVE: Lixo – Proliferação

Para finalizar o projeto, cada aluno deverá confeccionar um material de campanha que deverá ser divulgado em suas casas, com seus familiares. Neste, cada um deverá tentar conscientizar as pessoas sobre a importância da separação e do destino correto do lixo, pois diminuindo os criadouros, conseqüentemente diminuirá a proliferação e a transmissão da Dengue.
Proliferação é quando os mosquitos se multiplicam, quando colocam seus ovos e esses se desenvolvem. A poluição gerada pela sociedade descontrolada provoca o aumento da população de mosquitos, pois aumenta os criadouros.

Avaliação do site do Portal do Professor

Ao navegar no site portal do professor encontrei várias sugestões de aulas interessantes, criativas, sugestões de vários assuntos, do que preferir, que também pode ser usado a tecnologia. Esse site pode aprimorar o trabalho de todos nós educadores, acesse o site e confira.

Texto: " Teconolgia na Escola : criação de redes de conhecimentos "

Autora: Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida

O uso da tecnologia de informação e comunicação - TIC na escola carrega em si mesmo as contradições da sociedade contemporânea. De um lado, a preocupação com os altos indices de analfabetos funcionais, por outro lado, o mundo digital invade nossas vidas.
Inserir-se na sociedade da informação é saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que permita a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.
A metáfora de rede considera o conhecimento como uma construção decorrente das interações do homem com o meio.
O uso da TIC na criação de rede de conhecimento traz subjacentes a provisoriedade e a transitoriedade do conhecimento, cujos conceitos articulados constituem os nós dessa rede, flexível e sempre aberta as novas conexões, as quais favorecem compreender " problemas globais e fundamentais para neles inserir os conhecimentos parciais e locais ".
As conexões de rede tratam-se de uma constante abertura a novas interações, ao desafio de aprender a realidade em sua complexidade, em busca de compreender as múltiplas dimensões das situações que são enfrentadas, estabelecer vinculos entre essas dimensões, conectá-las com o que já conhece, representá-las, ampliá-las e transformá-las tendo em vista melhorar a qualidade de vida.
Na rede, aprender é descobrir significados, elaborar novas sínteses e criar elos, entre parte e todo, unidade e diversidade, razão e emoção, individual e global, advindos da investigação sobre dúvidas temporárias, onde a compreensão leva ao levantamento de certezas provisórias, ou a novos questionamentos.
" Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo " Paulo Freire.
Todos aprendem juntos e em colaboração, onde cada ser ajuda o outro a desenvolver-se e ao mesmo tempo também se desenvolve. Aprender em um processo colaborativo é planejar, desenvolver ações, receber, selecionar e enviar informações.
Nesta abordagem, a educação é como um sistema aberto, onde hà participação e descentralização flexível.
Tecer redes de conhecimento na escola, significa assumir a interação e a colaboração entre alunos, professores, funcionários, dirigentes e comunidade.
O papel do professor, é trazer os alunos para a investigação, para a problematização, desenvolvendo projetos, soluções de problemas, reflexões individuais e coletivas. E para ensinar precisamos organizar situações de aprendizagem, criando condições que favoreçam a compreenção da complexidade do mundo e do ser humano.
Criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC, significa utilizar essas tecnologias para a realização de ações, para o desenvolvimento de reflexões que questionam as ações e provocam uma avaliação contínua. E esses professores que associam essas tecnologias aos métodos ativos de aprendizagem desenvolvem a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, articulam esse domínio com a prática pedagógica e com as teorias educacionais que os auxiliem a refletir sobre a própria prática e a transformá-la.
A aprendizagem é um processo de construção do aluno, onde cabe ao professor promover o desenvolvimento de atividades que provoquem o envolvimento e a livre participação do aluno. O professor atua como mediador, facilitador, incentivados, desafiador, investigador do conhecimento, da própria prática e da aprendizagem individual e grupal.
A incorporação da TIC na escola favorece a criação de redes individuais de significados e a constituição de uma comunidade de aprendizagem que cria a sua própria rede virtual de interação e colaboração. Mas para ela se incorporar na escola, é preciso ousar, vencer desafios, articular saberes, tecer continuamente a rede, criando e desatando novos nós conceituais que se inter-relacionam com a integração de diferentes tecnologias.
POR QUE COMEMOS?


Objetivo: Refletir sobre os motivos e a importância de nos alimentarmos de forma saudável. Conhecer os alimentos, seus nutrientes e vitaminas.

Duração das atividades: Uma semana

Série: 3ª série

Desenvolvimento:

1- Na forma de cartaz coletivo, escrever “por que comemos?”. Após ouvir diversas respostas, comentar os principais motivos pelos quais nos alimentamos:
-Comemos porque sentimos fome: o estômago “avisa” (faz barulho) quando tem fome;
-Para crescer: os alimentos fornecem ao corpo os materiais necessários para o crescimento e desenvolvimento dos ossos, músculos, pele, etc.;
-Para ter energia: quando estamos com fome, sentimos fraqueza, preguiça e cansaço, com vontade apenas de sentar ou dormir. Os alimentos é que fornecem a energia que o nosso corpo precisa para funcionar;
-Para ter saúde: os alimentos protegem o organismo de doenças. É por isso que se diz “quem come bem fica forte!”;
-Porque é gostoso: pense nos alimentos que você gosta, na sua comida favorita (citar exemplos)... só de pensar dá água na boca, não é? Comer é muito bom mas não devemos comer somente os alimentos de que gostamos e sim “de tudo um pouco” pois cada alimentos tem uma importância diferente.

2- Convidar as crianças a ouvir a música “comer, comer” – Balão Mágico. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=e_jj88-T1vA

3- O professor poderá entregar a letra da música, disponível em: http://letras.terra.com.br/a-turma-do-balao-magico/711157, no modo impresso,e, junto aos alunos, destacar os alimentos que eles consideram saudáveis e não saudáveis.
Obs: a partir da música o professor poderá propor diferentes atividades, como cruzadinha, caça-palavras, interpretação de texto, etc.

4- Problematização: A música nos traz algumas mensagens importantes, tais como, é preciso nos alimentar para não adoecermos, para termos energia e crescermos fortes e saudáveis, contudo, ela também fala sobre comer a toda hora, e faz uma verdadeira mistura de alimentos. Diante da letra, podemos refletir:
- Será que comer a todo o momento, sem respeitar os horários das refeições, é saudável?
- Será que misturar um monte de alimentos e comer em excesso, não prejudicará nossa saúde?
- Vocês sabiam que os alimentos estão separados por grupos alimentares, e que cada um deles apresenta certo tipo de nutriente e vitamina?

5- Atividade prática : alimentação saudável
Avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema alimentação saudável.

Material necessário
Desenho de um personagem (x)
4 sacolas transparentes (use saco de lixo, por exemplo), contendo diversos tipos de embalagens, figuras ou nomes de alimentos, sendo:
1 sacola com doces, refrigerantes, salgadinhos (A)
1 sacola com vegetais e frutas (B)
1 sacola com arroz, carne, feijão, leite e pão (C)
1 sacola com um pouco de alimentos de cada grupo (D)

Procedimentos:
Divida a turma em grupos, um para cada sacola. Os grupos deverão mostrar o conteúdo de cada uma delas e discutir qual sacola x deve escolher para ter uma boa alimentação. Espere a resposta da turma e mostre o que aconteceria com x em cada caso:
A = engordaria e não teria saúde pois os doces, refrigerantes e salgadinhos não alimentam de verdade, só servem para engordar.
B = emagreceria, não teria energia para brincar, estudar, trabalhar, não cresceria o suficiente.
Apesar de as frutas e verduras serem alimentos bastante saudáveis não se pode comer somente esses tipos de alimentos.
C = poderia ficar doente com facilidade, não cresceria direito, etc., pois estão faltando alimentos importantes com as frutas e os vegetais que contêm substâncias importantes para o desenvolvimento e saúde das pessoas.
D = saúde! Energia e força para as atividades, além de crescer corretamente pois come alimentos de diversos tipos. Explicar que não precisa deixar de comer nada, apenas Ter cuidado com a quantidade que se come e os tipos de alimentos que se escolhe.
Nós somos seres inteligentes e podemos fazer boas escolhas, como por exemplo, dar preferência aos alimentos que nos mantêm saudáveis (como pães, massas, arroz, feijão, frutas, verduras, carnes e leite).

6- Neste momento o professor passa a explicar quais são os grupos alimentares existentes, e que existe uma porção diária de alimentos que devem ser ingeridos no dia-a-dia. Para isso, sugerimos que o professor utilize o laboratório de informática, ou caso tenha acesso a internet em sala de aula, poderá utilizar projetor multimídia e navegar pelo supermercado disponível em http://www.canalkids.com.br/alimentacao/grupos/index.htm.

No supermercado o aluno poderá encontrar os alimentos separados por grupos alimentares, e, clicando nestes, terá a explicação de cada grupo, bem como a importância de cada um em nossa alimentação diária.
Para além dessas explicações, o professor poderá dizer aos alunos que existe uma pirâmide alimentar, e que esta apresenta os alimentos que devem ser ingeridos em maior quantidade, bem como, aqueles que devem ser ingeridos em pequenas quantidades.

Porém, antes de apresentar a pirâmide, sugerimos que o professor tenha previamente, selecionando figuras de alimentos diversos de revistas, jornais e internet. Separar os alunos em pequenos grupos e entregar para cada grupo as figuras dos alimentos juntamente com a estrutura da pirâmide alimentar em branco.
Solicitar aos alunos que colem na estrutura da pirâmide as diferentes figuras de alimentos de acordo com que eles acreditam que devam ser mais ou menos ingeridos durante o dia. Explicar que, no topo da pirâmide devem ficar os alimentos ingeridos em menor quantidade, enquanto que na base, devem ficar os ingeridos em maior quantidade. Após terminarem as pirâmides, cada grupo deverá apresentar como ficou a estrutura de alimentação diária. O professor deve selecionar os erros e situações comuns, para, a partir da pirâmide correta, fazer as devidas explicações.



Pirâmide alimentar correta:

7- Jogar o jogo dos sete erros, com fim de diversão e distração, depois elaborar no editor de texto, um texto a partir do desenho “Especial fábrica de doces”.
Site a ser utilizado: http://iguinho.ig.com.br/jogo_sete_erros.html

8- Para finalizar, em duplas os alunos irão jogar o jogo das comidas: “Tipo de alimento”. Em uma geladeira, os alunos deverão separar por tipo de alimentos nas prateleiras.
O site a ser utilizado:
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/brincarebom/jogos-comidas.html

ACADÊMICAS: Lianara e Talita